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Recurso ao Amigo

  • Foto do escritor: Diogo Chiquelho
    Diogo Chiquelho
  • 2 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

Admito que me fascinou! Ver aquele ser, dito melhor amigo do Homem, sê-lo efetivamente. Para além disso, admito que me fascinou que, para além de amigo, foi seu guia, alguém que lhe mostrava o caminho e que é essencial para que no momento de parar, ajudá-lo a parar e, no momento de avançar, arrancar no percurso para ele avançar.

E não…realmente não. Não me refiro a um ser-humano. Não porque não o fosse capaz de fazer o ser-humano, mas porque simplesmente não se predispõe ao outro. Obviamente de injustiça se falaria se não fossem indicadas exceções. Claro que as há! Mas agora diz-me: não é fascinante um ser que não entende nada do que tu lhe dizes em termos de linguagem e que, no seu raciocinio, “apenas” faz associações, poder ser um ponto alto na vida de praticamente todas as pessoas e, na vida de algumas, um elemento essencial? Como o cão que guia o dono pelas ruas mantendo-o em maior segurança.

E deve o leitor perguntar-se quando lia o início deste texto: não se deverá supor que um amigo conseguirá também ser um guia para o seu próximo? Seria incorreto dizer que não, mas seria bem mais incorreto dizer que sim…Isto porque para além de motivos não voluntários evidentes, como a nossa própria vida diária e calendário, também se deve abordar os motivos voluntários menos evidentes (ou que, pelo menos, tentamos que não sejam evidentes) como o não termos disponibilidade para ajudarmos, para acarinharmos, para guiarmos no caminho o nosso amigo que se perde, que precisa que o levantes e que o leves contigo até encarreirar no mapa e na bússola.

E deve o leitor perguntar-se quando lia o início deste texto: não se deverá supôr que um amigo conseguirá também ser um guia para o seu próximo? Seria incorreto dizer que não, mas seria bem mais incorreto dizer que sim…Isto porque para além de motivos não voluntários evidentes, como a nossa própria vida diária e calendário, também se deve abordar os motivos voluntários menos evidentes (ou que, pelo menos, tentamos que não sejam evidentes) como o não termos disponibilidade para ajudarmos, para acarinharmos, para guiarmos no caminho o nosso amigo que se perde, que precisa que o levantes e que o leves contigo até encarreirar no mapa e na bússola.

Portanto, não trates mal o outro ser que contigo partilha este único espaço que temos. Ele não é só mais um ser neste mundo, mas pode ser sim o teu amigo que te ajudou a levantar do pior dos teus dias, pode ser aquele ser que em poucos minutos te faz passar de um choro baseado em sofrimento ao apaziguamento e distanciamento dos problemas. Ele pode mesmo ser a tua salvação…


na foto: a célebre história de John e Ace que compraram um leão bebé que estava enjaulado e se encontrava num estado muito dramático e o batizaram de Christian e que cuidaram sempre dele até o animal obter dimensões complicadas à vivência dentro de uma casa pelo que optaram por libertar Christian na selva. Anos depois, quando John e Ace decidiram retornar ao local onde tinham libertado o leão, e este estava lá, reconheceu-os e acarinhou-os.

 
 
 

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