Digam-me se é uma ideia estúpida
- Diogo Chiquelho
- 30 de abr. de 2018
- 2 min de leitura
Assistia eu ao documentário do ator e ambientalista Leonardo DiCaprio, Before the Flood, e quase no seu início, numa fase onde este conhecia a realidade do Pólo Norte e do Oceano Ártico, fala com o Dr. Enric Sala, explorador do National Geographic no local, ao que este dá a conhecer que, e passo a citar, " em 2040 conseguiremos atravessar o Polo Norte de barco". Ouvindo isto coloquei imediatamente pausa no documentário e pensei para mim: -em cerca de 22 anos, mais coisa menos coisa, posso estar com uma oportunidade de negócio brutal para enriquecer! (ou seja um bocado como o pensamento de vários líderes mundiais e "grandes" empresários, que passa por ver aquela carteira da Gucci composta com o que lhes importa, que este guarda no porta-luvas do seu mais sensato automóvel, um Bentley, que ficou estacionado à porta, local onde nem sequer era permitido estacionar mas que se lixe - o gajo é rico - com o Ambrósio lá dentro, ao volante, com uma caixa de Ferrero Rocher prontinha a ser defeita, a custo da debilidade do planeta).
Preciso que analisem comigo os prós e os contras deste negócio...malta de gestão!
Ora então, quanto aos prós, serei o primeiro a trilhar aqueles caminhos e aqueles percursos específicos visto que mal acabe de derreter todo o gelo e a ficar livre o percurso eu estarei pronto com o material, com o navio, etc; os ingressos também poderei por a um preço mais puxado porque é algo pioneiro e a estrear; por último, mas não menos importante, ou melhor, até é o mais importante, seria o facto de eu encher a carteira!
Quanto aos contras aposto que nem deve haver assim tantos. Vejamos!
Ora, o gelo derreteu, o que significa que passa para estado líquido (sou cientista também já, com esta conclusão) e este tem de ir para algum lado. Ora os estudos apontam que esta escorre até ao mar e aos oceanos o que, tendo em conta a quantidade de gelo de que estamos a falar, aumentaria, anormalmente, o nível das águas do mar. Isto levaria a que países ficassem inundados, sem qualquer chance de se safarem, o que traz alguma chatice no que toca ao local onde o navio ficaria estacionado, ou onde as pessoas embarcariam, ou melhor que pessoas é que embarcariam ou se até eu cá estava para por tudo a funcionar e não tenhamos todos era ido fazer uma excursão para visitar a cidade perdida, Atlântida. Mesmo que isso não acontecesse provavelmente os ursos polares e os restantes animais daqueles ecossistemas, que seriam uma das maiores atrações e publicidades deste cruzeiro, teriam de ir para algum lado e das duas uma: ou fariam todos um magno concurso de natação para nadarem até chegarem a local seguro ou então a gente juntava-os todos na zona da cozinha do autocarro e vinham connosco até Atlântida, como já vos falei.
Visto as coisas assim provavelmente estava era quietinho, ou melhor, estávamos era todos quietinhos...
Ou melhor, se calhar organizo é uma empresa de excursões a Atlântida...malta de gestão!!!

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